Mas ela diz que, apesar de tudo, ela tem sonhos



Já não imagina
Quantos anos tem
Já na iminência
De outro aniversário
Janaina acorda todo dia às quatro e meia
Já na hora de ir pra cama, janaina pensa
Que o dia não passou
Que nada aconteceu.

Living on the Edge

Deitada no sofá, a balançar a cabeça ouvindo Man of the Hour, de camisa branca, e a beber um pacote de leite com chocolate sem palhinha.

Tu e o teu nome



Falta-me soltá-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dizê-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

The F Word

Pensaste-a e encaixaria tão bem no Primeiro. Em sentido metafórico,  ..te-a e ..te-te, ali, antes de se acabar o noivado. Está na tua cabeça. Então, que juiz de valor te impede de a escrever?

The Lucky PM

Talvez ir fazer camas, como ela disse, trabalhar num pub ou na recepção de um hotel, no Brasil ou no Reino Unido, atrás do sol posto ou no cu de Judas, quem sabe escrever ou pintar - diz-se do meu signo que tem uma forte veia artística, embora eu suspeite que essa não será a jugular. Qualquer coisa que não levante suspeitas, que não crie a dúvida, que te deixe ficar, só tocando os dias em frente. O trabalho não liberta e apenas aos ricos e aos miseráveis é tolerado o isolamento como excentricidade. 

Primeiro. A bomba atómica = cliente difícil + tecnologia nova + equipa inexperiente (sempre se aprende algo por aqui). Lucky me. É preciso namorar o cliente, sempre. O trabalho a reflectir o resto, foste e fizeste, como quem faz um serviço. Como quem vai às putas, sem namoro, sem língua na orelha e saliva na boca, no máximo fumas o cigarro do fim na sua companhia. Vais com a pressa e a ansiedade de quem não sente uma mulher há demasiado tempo. E vais por necessidade. Mas é preciso é namorar, é preciso é namorar. Acabou-se o noivado.

Segundo. O email, muito grave, disse ele. E para ti era só um abraço. O pessoal que coexiste com o profissional e a humanização das relações, mais importantes do que o resto. Estratégias, políticas, canais, mas era só um abraço. Quem tem medo do lobo mau? A transparência aterroriza de morte os teóricos das conspirações: deixa-os confusos. O abraço foi entregue.

Terceiro: Dói-me a cabeça. Tu não estás aqui.

If you want to, I am game



Gosto de negócios win-win.

If i dazzled you with cultural references will you go home with me? II


O fantástico Irmão Lúcia

If i dazzled you with cultural references will you go home with me? I

Nunca me tinha apercebido que gostava tanto de autores Portugueses. Ou que conheço poucos estrangeiros. E que me faltam quase todos os Clássicos. Pois.


(gotas em oceanos. mata a sede e não te afogues.)

If i dazzled you with cultural references will you go home with me?

A convite do mui estimado Pedro Correia, segue a minha resposta ao desafio:

1. Existe um livro que relerias várias vezes?
Vários. Por exemplo, já não é a primeira vez que estou a limpar o pó à estante e, pegando num livro, decido relê-lo. O arrebatamento é sempre diferente, há sempre algo novo ou uma outra perspectiva. Ou eu, diferente.
Releria qualquer um dos meus preferidos.

2. Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
Sim, mas ainda não desisti. Será uma questão de pré-disposição e tempo: Manual de Pintura e Caligrafia e a Bíblia, que me recorde.

3. Se escolhesses um livro para ler no resto da tua vida, qual seria?
Esta é simples, Livro do Desassossego.

4. Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
Demasiados. Um de cada vez. Os que ainda estão aqui em casa em lista de espera, acima de tudo. Mas muito em breve coloco no blogue uma wishlist de aniversário, podem pensar nesses.

5. Que livro leste cuja “cena final” jamais conseguiste esquecer?
Hmmm, pergunta difícil. Mas ainda há dias me lembrava do triste e inesperado fim do Elefante, n'A Viagem do Elefante.

6. Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?
Sim, o tipo normal. O primeiro livro acho que terá sido da Disney, mas também lia os habituais livros de aventuras, Os Sete, Uma Aventura, etc. Mas aquele a partir do qual me reconheci leitora foi A Lua de Joana, sem dúvida. E já não era propriamente criança mas vincaram-me os gostos também Jostein Gaarder, com O Mundo de Sofia e A Vida é Breve.


7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
Tratado das Paixões da Alma. Sim, eu sei. Parece que gosto mais do Lobo Antunes cronista do que romancista.

8. Indica alguns dos teus livros preferidos.
Está tudo aqui, algures pelo blogue. Sou mais uma leitora de autores do que de livros: Fernando Pessoa (Livro do Desassossego e o heterónimo Alberto Caeiro), Vergílio Ferreira (muito particularmente Aparição, Para Sempre, Em nome da Terra), José Saramago (O Evangelho Segundo Jesus Cristo, A Viagem do Elefante, Ensaio sobre a Cegueira), Pedro Paixão (qualquer um, mas muito particularmente Rosa Vermelha em Quarto Escuro), Rodrigo Guedes de Carvalho, A Máquina de Fazer Espanhóis e Contabilidade, de valter hugo mãe, Fazes-me Falta, de Inês Pedrosa, Água Viva, de Clarice Lispector, Urbano Tavares Rodrigues, Mónica Marques, Miguel Esteves Cardoso, Alma e Terceira Rosa, de Manuel Alegre, Milan Kundera (muito especialmente A Insustentável Leveza do Ser e A Ignorância) e Philip Roth (muito especialmente Todo-O-Mundo e O Animal Moribundo).

9. Que livro estás a ler?
Nas Suas Palavras,  José Saramago; Escuta, Zé Ninguém, de Wilhelm Reich.

10. Indica dez amigos para responderem a este inquérito:

Guess I'm a fool

Realidade Aumentada

Toda a hipérbole é uma realidade aumentada. É por não caber na minha que (me) exagero.

One lives to find out: not all dogs go to heaven I

Catequistas, adventistas, fãs do Pe. Fábio de Melo. Como nas novelas brasileiras, a beata mais gata, diriam, e se ajoelhou vai ter de rezar. Ela ri das minhas circunstâncias, "ai Marisa, tu e a Igreja", e eu só posso rir também. Um jogo de gato e de rato, uma mania de perseguição, demasiados retornos para ganhar outros nomes. A tentação é uma mulher de cabelos longos e negros em luxúria chamando o teu nome porque nem só de pão vive o homem. A tentação, essa mulher, é prova última de uma existência divina. E não seriam precisos apóstolos.

One lives to find out: not all dogs go to heaven

(E de repente, pára, pede um momento, reza. O namorado está naquele momento a fazer o exame que decidirá a aprovação no curso.)

Não há "seja feita a vossa vontade". Queremos a nossa, acima de todas as coisas. Afasta mas. Preces, promessas, serão um outro tipo de influência somente. Envolvemos para criar ownership, porque ninguém destrói o que ajuda a construir. Envolvemos porque precisamos de responsabilizar, na sua graça ou na sua sabedoria. Acreditamos porque não sabemos o acto de aceitar.

Um jeito meio estúpido



Eu vou te contar que você não me conhece...
E eu tenho que gritar isso, porque você está surdo e não me ouve!

A sedução me escraviza à você.
Ao fim de tudo você permanece comigo, mas preso ao que eu criei...
E não a mim.
E quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa.

Você não tem um nome.
Eu tenho.
Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções.
Mas a mentira da aparência do que eu sou é a mentira da aparência que você é.
Porque eu não sou o meu nome e você não é ninguém.

O jogo perigoso que pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação, através da aceitação, da distância e do reconhecimento dela.

Entre eu e você existe a notícia que nos separa.
E eu quero que me veja a mim.
Eu me dispo da notícia.
E a minha nudez parada te denuncia e te espelha.
Eu me delato.
Tu me relatas.
Eu nos acuso.
E confesso por nós.
Assim, me livro das palavras...
Com as quais você me veste.

Manuale d'am3re

Refém da oportunidade perdida I


Pedro Mexia, no Lei Seca

A carne é fraca e o coração é vagabundo

Ando a ouvir demasiado a rádio Record às 8h da manhã: pensei em dar como título a um dos posts abaixo "Mandar mensagem eu não mando mas se mandar eu respondo", música de Eduardo Costa. 

We were on a break



Ross dixit.

Lost In

Existe esse ponto de não-retorno, o sítio onde tu já não voltas e a consciência se esforça em censura, mesmo quando te chama o assunto falando de preocupações que tu rapidamente dizes não ter. Está tudo bem para quem mente bem e tudo é dado a quem muito pede. Fugir como a sombra no desinteresse que não tenho. Assim quis, assim receberá. O ponto de não-retorno. Ali não poderão jamais voltar, houve o momento, passou e, mesmo que quisesses, nada será como antes. Nenhuma construção é sólida se construída sob destroços e para nós restava a memória de um dia feliz. Quantas vezes mais esta história, esse eterno retorno ao ponto de não-retorno? Todas (as necessárias), todas (as necessárias), todas.

Rendes-te numa facilidade comovente àquela mulher de vermelho - há a vida a chamar o teu nome no vermelho - , os ténis pouco habituais nela, um reflexo na janela que não era o seu. O tempo ou a saudade atenuam defeitos e tudo te parece encantadora novidade, como antes.  Cedes. Puxa a manta para si, o vento a beijar-lhe o cabelo negro, a sangria fresca entre a vista que vamos tentando decifrar, e o regresso tem um sabor doce que tu queres manter. Enquanto o sol se deita, a manta chegada ao nariz, poderias jurar que ronronou. Sorris em agradecimento. Não retornarás ali.

Arraial: everyone's a diva

A sangria sabe-me sempre melhor em boa companhia.
Obrigada a tod@s!














(o meu prémio, ideal)

Straight to Number...Seven

O fantástico de ser fã de Friends é postar Straight to Number One e lembrar-me logo disto.

Straight to number one

Proudly slut na coutada do macho ibérico*















SlutWalk* Lisboa

Pela autodeterminação sexual em todas as circunstâncias

* SLUT, galdéria, desavergonhada, puta, descarada, vadia, badalhoca, fácil

Em Janeiro de 2011 um polícia afirmou em Toronto que as mulheres devem evitar vestir-se de forma provocante se não quiserem ser violadas. A SLUTwalk Lisboa junta-se à vaga de indignação que esta afirmação causou um pouco por todo o mundo.

Recusamos totalmente a culpabilização das mulheres face a situações de violência sexual. Recusamos a cumplicidade com a agressão e com quem agride, seja pelo silêncio ou pela benevolência. Recusamos a objectificação e mercantilização dos corpos das mulheres. Mude-se as leis, mude-se quem agride. Mude-se a cultura patriarcal que diz às mulheres para não serem violadas, em vez de dizer aos homens para não violarem.

Mude-se a moral dominante, segundo a qual SLUTs somos todas nós, mulheres casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas, heterossexuais ou lésbicas, bissexuais, assexuais, com ou sem companheirxs, monogâmicas ou não, com ou sem filhxs. SLUTs são todas as mulheres que não inibem gestos, emoções, desejos ou vontades, que vestem, falam e vivem de acordo com os seus próprios padrões, que se não vergam à moral dominante.

Se SLUT – galdéria, desavergonhada, puta, descarada, vadia, badalhoca, fácil – é uma mulher que decide sobre o seu corpo, sobre a sua sexualidade, e que procura prazer, então, somos SLUTs, sim!

Não queremos piropos sexistas, não queremos paternalismo, não queremos violência sexual. Dizemos não, por mais cidadania. Dizemos não, por mais democracia. Dizemos não, por mais liberdade.

Se ponho um decote… Não é Não!
Se pus aquelas calças de que tanto gostas… Não é Não!
Se uso burqa… Não é Não!
Se durmo com quem me apetece… Não é Não!
Se sou virgem… Não é Não!
Se passo naquela rua… Não é Não!
Se vamos para os copos… Não é Não!
Se me sinto vulnerável… Não é Não!
Se sou deficiente… Não é Não!
Se saio com xs maiores galdérixs…Não é Não!
Se ontem dormi contigo… Não é Não!
Se sou trabalhadora sexual… Não é Não!
Se és meu chefe… Não é Não!
Se somos casadxs, companheirxs, namoradxs… Não é Não!
Se sou tua paciente… Não é Não!
Se sou tua parente… Não é Não!
Se sou imigrante ilegal… Não é Não!
Se tenho relações poliamorosas… Não é Não!
Se sou empregada de hotel… Não é Não!
Se tens dúvidas se aquilo foi um sim, então… Não é Não!
Se és padre, imã, rabi ou pujari… Não é Não!
Se beijo outra mulher no meio da rua… Não é Não!
Se sou brasileira, cabo-verdiana, angolana ou de outro país que sofreu colonização… Não é Não!
Se tenho mamas e pila… Não é Não!
Se disse sim e já não me apetece… Não é Não!
Se sou empregada doméstica… Não é Não!
Se adoro ver pornografia… Não é Não!
Se ando à boleia… Não é Não!
Se estamos numa festa swing, numa sex party ou numa cena BDSM… Não é Não!
Se já abrimos o preservativo… Não é Não!

NÃO é sempre NÃO. Quando é SIM, não há ambiguidades ou dúvidas porque sabemos o que queremos e sabemos ser claras.

Manifesto da SlutWalk

(* recordar isto e isto)

Desse jeito nenhum homem te aguenta

O êxito acontece quando a preparação encontra a oportunidade. Não é por isso uma questão de merecimento mas antes uma questão de sorte. Não sei onde anda mas sinto-lhe a falta, confesso. Não precisaria sequer confessar, está tudo aqui e o óbvio não vai à confissão. Chego a casa, desço dos saltos, deito-me em soutien a escrever no sofá, o portátil no colo como agora, e queimaria todos os papéis para que alguém me interrompesse em arrebatamento. Muito pouca coisa importa. Mas o sol brilha num calor inquietante, é verão e por isso isto não é admissível. A solidão aguenta-se melhor no inverno, sem corpos apetecíveis que nos atormentem e recordem ou acordem. 

Enfim. Vou ouvir Ciumenta do Menotti e Fabiano, pintar as unhas e banhar-me em espuma. Amanhã é dia do Arraial Pride e da SlutWalkLisboa.

Refém da oportunidade perdida

A liberdade é ter a possibilidade da escolha. A prisão é escolher.

Tem tanta piada que chega a ser irritante. Eu poderia ter pensado muitas vezes Marisa, o que é que tu andas a fazer da tua vida - sim, falo muito comigo mas poucas vezes me dou ouvidos - mas sempre coloquei seriamente a hipótese, sempre a sonhei por saber da sua improbabilidade, como uma realidade paralela mas que nesse tempo faria sentido. E é agora, que já não faz sentido mesmo que nunca o teu abraço me soubesse tão presente, que a hipótese é real hipótese. Acredito que bastaria um telefonema, na verdade, e a vida poderia recomeçar em maravilha e descoberta. Eu aprenderia a dizer que massa, a colocar chapéus em telefônico, acederia até a escrever ato e gerenciamento só para te ouvir cantar a sair do banho, como naquele dia. E, todavia, sei agora com uma certeza que dói que era aquela improbabilidade que,  contraditoriamente, me servia de conforto e de rede.

As maioria das pessoas sonha enquanto dorme porque até para sonhar acordado é preciso coragem.
O contato telefônico ficou à minha disposição. Do futuro nada sei, mas sei que um dia volto para te dar o jipe amarelo, mesmo que eu não perceba como podes tu gostar daquele jipe amarelo.

Se eu disser deixa pra depois

Esperar sentada

Há muita razão no provérbio. Efectivamente, longe da vista afasta também do coração. Houve o projecto, o exame, as férias, todas as distracções que conseguiste arranjar com o pretexto de essenciais. E serviram. Houve um pequeno esforço, a memória que te puxa, mas serviram. A questão é que hoje não tiveste nada onde te refugiar e a proximidade engole-te em expectativa. Evitaste até à tua impossibilidade mas depois só te restou aguentar e reagir. A culpa é do sotaque, o jeito livre e quente de falar que aqui não há, tens cada vez mais a certeza que será disso. Há qualquer coisa de encantamento ali. Ouves-lhe a voz perto e queres mais daquela voz, cheia de riso e de receptividade, rápida, alta, intensa. Quando ri, desprevenida de surpresa, e lhe fica na boca um sorriso de Keira Knigthley. Índia, de cabelos nos ombros caídos, negros como a noite que não tem luar, a pele morena e a boca pequena que. E o resto é música. Talvez tivesse razão para ter medo e talvez tu tenhas mentido. É muito fácil mentir, mesmo olhando no fundo dos olhos. 
Não foste tu quem escreveu há dias que a (im)prescindibilidade se mede na ausência? Pois então. Aí tens o quanto és imprescindível. Aprende a respirar melhor para que o ar te chegue ao cérebro. Primeiro respira, isso, devagar e longamente. Outra vez. Não mostres a tua pressa, o sufoco de que te acusa. Respiraste? Aceita apenas se for dado. E lembra-te daquilo da sombra, do correr atrás e do fugir. Mais vale fazer figura de sombra, ser eternamente sombra, do que essa facilidade de figura de ursa a que cedes sem respeito. Só agora é que tu irias saber, disseste-o logo no início já numa experiente adivinhação. Pois bem, aqui a resposta que tu temias descobrir. Aproveita-a bem. E sabe que quem espera não alcança. Senta-te, se a preguiça ou o cansaço a isso obrigarem, senta-te se quiseres, mas não esperes.

Must be a devil between us

Viagem a Portugal



"(...) Delicado e ao mesmo tempo agressivo, claustrofóbico e minimalista, Viagem a Portugal é aquele tipo de filme que aparece muito de vez em quando em Portugal. É tão bom que, por mais anti-patriótica que esta afirmação possa parecer à primeira vista, nem parece português. Não por ser cosmopolita por natureza, falado em várias línguas e a preto-e-branco, mas por se servir de uma linguagem estética e cinematográfica que poucos se arriscam a usar por cá. Tréfaut arriscou, pegou numa história que, nas suas próprias palavras, não é extraordinária, filmou durante menos de três semanas em meia-dúzia de cenários e fez um grande filme. E Viagem a Portugal não é um grande filme apenas por ser bonito e diferente – é um grande filme porque desafia convenções e ao mesmo tempo conta uma história que merece ser contada, fazendo-o sempre através quer de palavras, quer de imagens, quer de sons.

É, de certa forma, um dos filmes mais puros (e não gosto de usar a expressão, só o faço quando é necessário) feitos em Portugal nos últimos tempos. A essência do cinema está toda neste pequeno grande filme, desde a preponderância da montagem a algo tão Hitchcockiano como um plano que esconde algo que qualquer outro exploraria. A fotografia de Edgar Moura faz o filme ora explodir com luz ora fechar-se em sombra, com um uso da iluminação (principalmente em interiores, nomeadamente nas cenas na sala de interrogação) fabuloso, que resulta num preto-e-branco lindíssimo, sensual e mais expressivo que muitos filmes a cores, muitas vezes a lembrar um filme de Jim Jarmusch ou Wim Wenders. E depois, a complementar toda esta técnica, está um elenco fantástico: Maria de Medeiros arranca apenas uma das maiores interpretações que me lembro de ver nos últimos tempos, sem proferir uma única palavra na sua língua-mãe, enquanto que Isabel Ruth cria um monstro de personagem, que se serve da mais assustadora arma de todas, a falta de humanidade. Já Makena Diop, anda sempre no meio de ambas sem o génio histérico e reprimido mas com uma calma afectante.

Se houvesse justiça no mundo e no cinema, Viagem a Portugal faria o circuito completo de festivais europeus e mundiais – e maravilharia em todos eles. Não havendo, é o tipo de filme – prodigioso, desafiador, diferente – de que o cinema português precisa urgentemente em maior quota. Quando nos deparamos com um filme com esta qualidade, como aconteceu em 2005 quando Marco Martins fez Alice, é difícil não nos enchermos de orgulho e querermos mostrá-lo ao mundo. Antes disso é preciso mostrá-lo a Portugal – e quando tiverem oportunidade de o ver, não hesitem."

crítica do Ante-Cinema

E depois ler o Enquadramento aqui. E aqueles olhos de Maria de Medeiros.

Addicted to Sexy: Rabiosa



(Come get a little closer
And bite me en la boca.)

Milestone: PMP

Sou agora PMP (google it). Mais um passo, mais um papel, mas este com um gosto particular. O caminho faz-se caminhando.

Addicted to Beauty

Sucumbi ao Ouriquense a ao F-World. Sou uma mulher nova.

Give the ocean what I took from you so one day you could find it in the sand

Ar Fresco: Presidenta

- A primeira mulher na Presidência da Assembleia da República;
- O Governo mais jovem de sempre;
- Um dos governos com menos Ministérios em toda a Europa;
- Um governo com mulheres (bonitas!) e com independentes credíveis;
- Um Governo para acabar com o cargo de Governador Civil;
- Um Governo em que há Ministros a andar de Vespa e Primeiro-Ministro a voar em económica.

Estarei obviamente condicionada pelas minhas preferências políticas de sempre, mas tenho muita esperança neste governo. Sopram ventos de mudança.

Ar Fresco: Dicionário Politiquês

O Ministro das Finanças é um desconhecido --> O Ministro das Finanças não faz parte do grupo de keyneasianos que vai à televisão

O Ministro X é uma 2ª ou 3ª escolha --> Os jornais não conseguiram acertar na composição do governo

É um ministro sem peso político --> O cavaquismo morreu

É um governo inexperiente --> É um governo que nunca faliu um país

O ministro da economia nunca pagou um salário --> O país precisa de empresários como Vieira da Silva no governo

A Ministra da Agricultura é formada em direito --> Se não percebe de agronomia, como é que vai perceber os procedimentos para a distribuição de subsídios europeus?

O ministro da Saúde não é médico --> Quem é que agora vai receitar os antibióticos?

É um governo de tecnocratas --> Temo que saibam fazer contas

O ministro é um teórico -->  Acho que não se formou na Independente, e consta que percebe a lei da oferta e da procura

João Miranda, no Blasférmias

Largar a mão p'ra sair de pé

Azinhaga


What's worth the price is always worth the fight

My best friend gave me the best advice
He said each day's a gift and not a given right
Leave no stone unturned
Leave your fears behind
And try to take the path less travelled by
That first step you take is the longest stride

If today was your last day
And tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past?
Donate every dime you had?
If today was your last day

Against the grain should be a way of life
What's worth the price is always worth the fight
Every second counts 'cause
There's no second try
So live like you're never livin twice
Don't take the free ride in your own life

Would you call those friends you've never seen?
Reminisce old memories?
Would you forgive your enemies?
Would you find that one your dreaming of?
Swear up and down to God above
That you'll finally fall in love?
If today was your last day

If today was your last day
Would you make it up by mending a broken heart
You know it's never too late
To shoot for the stars
Regardless of who you are
So do whatever it takes
'Cause you can't rewind
A moment in this life
Let nothing stand in your way
'Cause the hands of time are never on your side

If today was your last day
And tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past?
Donate every dime you had?
Would you call those friends you've never seen?
Reminisce old memories?
Would you forgive your enemies?
Would you find that one your dreaming of?
Swear up and down to God above
That you'll finally fall in love?
If today was your last day

Tudo o que fui, tudo o que não fui




Tu no cinema do hipermercado em Santarém (ainda existirá, esse cinema?) a reclamar do videoclip antes do filme. Tu a lembrar a frase de Marcel Proust, aquela que me trouxe o oi, você não me conhece mas. Saudade é tudo o que é bom de guardar e me faz escrever posts piegas antes de adormecer.

Where do you go when you're lonely

O pudim ficou esquecido no frigorífico. A nota na casa-de-banho ficou esquecida. Uma espécie de T3 demasiado grande para uma espécie de pessoa sozinha.

Drama Queen

Às vezes releio e, a não me arrepender de imediato, assusto-me. Mas prefiro "exaltação poética" a "drama queen". Tudo na vida é uma questão de perspectiva. Escolhe aquela que suportas.

A D. Aurora, a Sra. Florinda e a Noémia

A par dos almoços de Domingo, sinto-o como o último luxo de uma decadente burguesia: lavar o carro à frente de casa e passar-lhe a camurça para limpar quaisquer marcas de água.
As vizinhas passam e sorriem, contentes de me verem pela aldeia, perguntam se está tudo bem e seguem o seu caminho. Não fazem a menor ideia da minha vida, da minha profissão ou do que ando a fazer, no geral. Só sabem que estou em Lisboa, que já não vou à missa aos Domingos e que ainda não casei.

Up and Down

Breakup e breakdown são palavras muito semelhantes.

It's not (just) me, it's you I

It's not (just) me, it's you

Deitar fora o que em ti não presta, expulsá-lo com palavrões, violência se preciso, para que não apodreça, não contagie, não se espalhe e assim te mate em pus, carne fétida e negra de inferno. Por isso escrever, agora que o coração não pulsa. Sufoco, pressiono, cobro, julgo. Sufoco, pressiono, cobro, julgo. Não repitas novamente para que não endoideças. Cobro, julgo. O estalo dói mais se, desprevenida, não te achares em delito. O corte é mais fundo se o sol brilhar e as flores deitarem ao vento o seu perfume. O sangue correrá espesso se entre a razão dos factos consentidos estiver o ridículo dos falsos pressupostos que afiaram a faca. Será verdade mas tu não mereces que to digam. Esforça-te por não pensar em gratidão, não cedas à tentação de colocar na balança o que continuamente dás e o que recebes, não atires a primeira pedra que quebraria os telhados de vidro, não lembres os rotos e os nús, a perfeição do paternalismo e condescendência, para teu crescimento pessoal, óbvia e unicamente. Mesmo que no final a desculpa das palavras duras, mesmo que os gestos doces de recomeço, a verdade está na tua frente. O teu conceito é diferente.

Valem-te as de sempre e não as das necessidades. Mary girl, mary girl, disseste, ainda que me tenhas partido o coração numa viagem que não estou certa de ter feito. A leopard can't change his spots, lembrar-me-ei. Ou a brutalidade genuína que só aos amigos se permite, ainda que, por vezes, eu não saiba o que fazer disso e prefira não aguentar. O que é que essa pessoa te acrescenta, lembrar-me-ei.

Como bem estava escrito, o ponto final coloca-se no fim.


(e eu tenho é de estudar. passou "Índia" de Roberto Carlos e alguém gritou de dor.  já não era eu.)

We live in a beautiful world

Advertência: uma espécie de divindade

A minha mente também tem desígnios insondáveis, escrita direita sobre linhas tortas. Não tentes compreender.

A ausência (in)dispensável

Diz-se que não tirava férias, trabalhava nos feriados e até fins-de-semana pois, se faltasse, o patrão poderia perceber que ele era afinal dispensável. 

Diz-se igualmente que foi enfim quando se habituou a não comer que o burro morreu.

A (in)dispensabilidade só se pode medir na ausência.


(também se diz que eu sou má pessoa. rumores.)

E agora, como é que vou viver com um coração aceso?

"Culpo-te de traição e não de infidelidade", está escrito n' A Paixão Segundo Constança H.
E lembro-me daquela discussão, das comparações, do conceito de lealdade tão longe do grito do corpo, defendes tu. O primeiro pensamento é para a mulher de Oscar Wilde, que nunca o abandonou. Descubro agora que se chamava Constance.

San(t)idade

Talvez a santidade corrompa a sanidade. Ou vice-versa.

Henrique H. matou-se um ano depois do internamento de Constança

Tenho a sensação que já li aquela passagem antes. Talvez seja impressão. Mas depois novamente. Três vezes a mesma passagem. Folheio rapidamente, volto atrás, numa ansiosa dissipação da dúvida.
Temo pela minha sanidade. O livro fala da loucura.

Escolhas (nada) difíceis

Depois de demasiadas semanas (meses) a ler uma a duas páginas à noite, esporadicamente e quando o sono o permitia, eis que consigo ler um livro de 300 páginas em duas tardes. Finalmente, uma sensação de regresso.

O problema é mesmo que deveria estar a ler (estudar) um outro livro.

Your heart won't return anyone, anything, anyhow

Tardes que tardam a entardecer em enternecimento

Disseste que a vida é cheia de encontros e desencontros e que, por isso, cada encontro devia ser um momento de graça, como uma bênção recebida. Dei-te razão, mesmo sem a ter para te poder dar. Hoje encontrei-te. Olhaste-me surpreendida, as perguntas costumeiras que raramente significam de facto alguma coisa, e prosseguiste demasiado apressada para a calma que eu secretamente te pedia. Não olhaste sequer para trás e, se para ti foi naturalmente, ou só, tu a seguires o teu caminho, para mim, que tudo vejo em lado nenhum, foi um facto que me merece este registo do agora. Avisam-me mas faço ainda muito isso. Nada de mais afinal, mas há momentos em que as ruelas noite acima e noite adentro percorridas em silêncio e as tuas lágrimas de riacho dedilhadas na viola me ecoam como pertença. Um encontro, todavia, um encontro. 

Tivesse eu uma moeda no bolso e poderia apostar que me acharam à tua espera. O pressuposto é suspeito do óbvio mas isso não o torna mais verdade. Ainda assim, de uma maneira pouco apropriada mas que me envaidece, sinto um prazer inadvertido na ideia de que me achassem à tua espera. Como naquele dia em que, era eu mal chegada, e ele disse "ela precisa de ti" e me vi cheia de forças para te salvar do teu mundo e para te proteger do outro, o que também era o meu. Eu tinha uma missão.

Não o dizemos para que a coisificação não se torne flagrante no seu utilitarismo mas ambas sabemos que já houve o momento e daí a sacralidade de cada encontro no aqui, tempo bastante. A perda pode ser um mal necessário. Usamo-nos sem expiações ou outros arrependimentos, sabemos ao que vimos e servimos o nosso propósito. Cumprimo(-no)s (n)as nossas missões.

Não sou adulta bastante para saber usar uma verdade sem me destruir

Essa coisa sobrenatural que é viver. O viver que eu havia domesticado para torná-lo familiar.

(...) onde estava o meu destino maior? um que não fosse apenas o enredo de minha vida.

Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.

Assassinato o mais profundo: aquele que é um modo de relação, que é um modo de um ser existir e outro ser, um modo de nos vermos e nos sermos e nos termos, assassinato onde não há vítima nem algoz, mas uma ligação de ferocidade mútua.

Não sou adulta bastante para saber usar uma verdade sem me destruir.

O inferno pelo qual eu passara - como te dizer? - fora o inferno que vem do amor. Ah, as pessoas põem a ideia de pecado em sexo. Mas como é inocente e infantil esse pecado. O inferno mesmo é o do amor. Amor é a experiência de um perigo de pecado maior - é a experiência da lama e da degradação e da alegria pior. Sexo é o susto de uma criança.

Pois prescindir da esperança significa que eu tenho que passar a viver, e não apenas a me prometer a vida. (...) Eu não tinha coragem de deixar de ser uma promessa, e eu me prometia, assim como um adulto que não tem coragem de ver que já é um adulto e continua a se prometer a maturidade.

Quando eu precisar, então eu terei, porque sei que é de justiça dar mais a quem pede mais, minha exigência é o meu tamanho, meu vazio é a minha medida.

A revelação do amor é uma revelação de carência - bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o dilacerante reino da vida.

O grande bocejo da felicidade.

A vida é uma missão secreta.

A desistência tem que ser uma escolha. Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano. E só esta, é a glória própria de minha condição. A desistência é uma revelação.


passagens soltas de A Paixão Segundo G.H.
Clarice Lispector

Nunca se contenta

É aqui, que a febre
da loucura
aumenta

Que o grito se contém
mas nunca se contenta

Constança H.,
personagem de Maria Teresa Horta
em A Paixão Segundo Constança H.

223: Na passadeira com

Obrigada eu.
Aprendiz de feiticeira entre feiticeiros.

O teu 12 de Junho II



E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

O teu 12 de Junho I

O teu 12 de Junho

A unicidade nada tem a ver com a repetição ou a ausência dela. A unicidade é não haver repetição comparável.

I'm all in



And I'm all in, calling out your name
Even if I lose the game, I'm all in, I'm all in for life.

I wish I was special















via Sushi Leblon

Da Praia I

Aos valores sucede o despudor como prática. Perdeu-se o pudor e com isso também a excitante sensação de prevaricação, o mistério que ronda o desconhecido e aguça os sentidos ou a possibilidade irresistível da descoberta, quebrar a barreira e chegar onde ninguém chegou. Hoje, na praia ou no Facebook, o explícito é o comum e o comum é explícito e por isso roça o ordinário. A boca suja a cuspir no chão, estrias, gorduras, mamilos rosados. Tudo te é dado à vista e no imediato porque as pessoas se querem saber depressa e não têm tempo para o resto. Fast food.

Da Praia

A praia será porventura o local ideal para pesquisa de campo em antropologia.

Duplipensar: Portugal I

Duplipensar: Portugal

Checked

Delta Tejo. Ana Carolina. Descanso.

You're a human being, not a human doing

1. Thou shalt honor thyself
Your brain can process 100 trillion instructions per second while using the equivalent of just 12 watts of power. Your heart beats 100,000 times per day, carrying your blood some 12,000 miles (19,000 km). You're built to imagine, create, communicate, and love. If you do nothing else today, sit back in awe of yourself.

The 10 Commandments of a Happy Work Life
Tom Terez

As minhas Quintas-feiras são melhores do que as Vossas

"Conhecimento do Inferno", António Lobo Antunes
"Livro de Crónicas", António Lobo Antunes
"Confissão dum Homem Religioso", José Régio

Cada um a 5 Euros.

It wears me out



O tom, tanto teu, em:
If I could be who you wanted
If I could be who you wanted all the time.

Picar o Ponto: I stand my point

Pareço ser eu a única a ter este entendimento, logo, estarei errada, obviamente. Dizem-me que tenho um problema de posse.

(mas isso não explica nada)

A strange kind of love

Na senda do equilíbrio

No mesmo dia em que vejo o filme "Bruna Surfistinha" comprei o "The Humbling", versão inglesa, do Philip Roth. Talvez "The Breast" fosse mais coerente.

Bom, ou talvez não.

Against all odds

Quem fala a verdade...




















Com a ressalva de que aquela parte, ao contrário do que consta, interessa.

via SushiLeblon

So bad

E por instantes sonho alto. Oiço-o a falar da hipótese e, mesmo remota, mesmo temporária ou até talvez por isso, imagino-a próxima. Estar aí e nada te dizer, só aparecer. Esperar-te na saída do trabalho sem te avisar ou falar-te o nome de uma rua e notar a tua surpresa no outro lado da linha. Raptar-te para mim e recriar memórias, inventar  histórias, tomar-te a boca como se nunca lhe tivesse esquecido o gosto. Ter enfim o amor de redenção para todos os pecados, a noite sem passado e sem futuro que acalme os sentidos na certeza da última e única vez. Desperto entre o nunca se sabe e o um dia, convocando a minha sorte de audaz para que em breve me contes, me encontres, me cantes e me encantes. Sempre gostei muito de me imaginar em cenários impossíveis, quase implausíveis, é um facto.

Faith vs Truth









O Facebook a imitar a vida ou a vida a imitar o Facebook.

The one thing we got



You'll say, we've got nothing in common,
No common ground to start from,
And we're falling apart,
You'll say, the world has come between us,
Our lives have come between us,
Still I know you just don't care.

And I said, "What about 'Breakfast at Tiffany's?'"
She said, "I think I remember the film,
And as I recall, I think, we both kind of liked it."
And I said, "Well that's, the one thing we've got."

I see you, the only one who knew me,
And now your eyes see through me,
I guess I was wrong,
So what now? It's plain to see we're over,
And I hate when things are over,
When so much is left undone.

Behold, the florist: conflito de interesses

Ela quer que eu o conheça. Ponto. E que façamos programas a três. Ponto. Pois. Três pontos.

Em Fátima rezei por ti I

Nunca esperei investir tanto tempo na escolha de um terço. De resto, nunca esperei deixar alguém tão feliz por receber um terço. Carinhoso, disse ela. E assim eu até entendo que a religião possa salvar uma vida da mesma forma que o seu sorriso de agradecimento pode salvar o dia.

Em Fátima rezei por ti

Fátima está cada vez melhor: entre os peregrinos, ela, nos seus cinquenta anos, segue normalmente. Será mais uma santa entre santos, mesmo que na sua t-shirt esteja escrito "Barbie is a bitch".

It's up to you: ventos de Mudança

Voltei a acreditar neste País.

T1 ou Retribuição ou Vida em geral em preto e branco


I don't care who's wrong or right

Postulado: N/A

A humilhação é nada senão uma esperança continuamente fracassada. Todos os dias tu acreditas.


(se outros se humilham lança o repto de acordar e provoca em estalos de verdade; se fores tu quem se humilha, então justifica-o logicamente, explica-te em convencimento, porque a auto-comiseração é de si triste suficiente. A insistência só ganha o nome de burrice se tu tiveres um modo de controlar. Não aplicável, portanto.)

Postulado

O custo mais caro é o custo de oportunidade.