.

I hope someday that we will meet again.

(que me consigas um dia perdoar.)

We met with a goodbye kiss (I hope someday that we will meet again).


Go out there and get some news: let's start a revolution.

Ontem fiz croissants de chocolate. Hoje fiz ervilhas com ovos escalfados. É preciso que me conheçam para saberem que estou a iniciar uma revolução.

Comic Relief: generosity should hurt.

Não são as pessoas que se vêem nas imagens, não é a sua fome, as suas doenças, as suas dores, não são as suas necessidades. Quando falam, não falam daquelas pessoas, daqueles homens e mulheres, rapazes e raparigas, nem dos bebés. Dizem sempre que aquele poderia ser o seu filho, a sua irmã, os seus pais. É sempre preciso criar a relação, é sempre preciso imaginar que aquelas pessoas pudessem ser alguém dos nossos. Não nos preocupamos genuinamente com os outros, preocupamo-nos sim que aqueles outros pudéssemos ser nós. Os outros não existem, os outros são os outros. O alívio é só esse, talvez. Nada de cómico.

Chove e a árvore em frente de casa vai segurando todos os pingos no fim dos ramos, parece algodão.


Sem assunto.


Talvez seja também por isto, o problema das palavras e esta mania que tenho de complicar tudo. Trocaria todas as palavras, as gastas e sujas, as que não conheço e provavelmente nunca virei a utilizar, trocaria todas, todas, por um gesto simples que te dissesse tudo, a tua mão na minha bochecha de novo e sem te deixar triste.

Paper is accepted for publication in conference proceeding.

Parece que foi aceite, o meu primeiro paper vai ser aí. Não sei se há mais ironia em ser aí ou em ter obtido nota máxima na parte da pesquisa, recolha e análise de dados.



Whatever went away I'll get it over again.



Inerente.

E, de tanto bater, o seu coração parou.


Someone will be jealous (and it turned out to be me).




Black coffee and cigarettes
Newspapers and no regrets
It´s my new kind of morning sun

This morning is freezing again
Black clouds and heavy rain
And my bed it´s so empty now
Learning how to fly
Learning how to smile
Learning how to dream again

It´s a story you never end
You come and go to understand
What you really feel

I could try, pushing high
But I feel so stuck, my pride so fuck

And I want to be just fine
Feel the rain in my face, in my hands
With no worries about this game
You use to play

I could try, pushing high
But I feel so stuck, my pride so fuck.

You know you really want something when you still want it in the morning.



E alguém escreveu o teu nome em toda a parte.

Coisas boas vêm com o tempo. As melhores, vêm de repente.

É um dia como os outros ou, pelo menos, não entra na contabilidade dos dias diferentes a não ser pelo facto de me alongar a noite numa memória de datas e tu ires sair. Tu não sabes mas à noite fecho os olhos e tudo se torna possível e tenho a tua boca porque um dia, dormias, guardei-te a limpidez dos olhos e tudo o que há neles, tudo. Na altura eu não sabia e, já hoje, duvido ainda saber tudo sobre aquele dia. Aconteceu de repente. Tu dirias que poderias ter escrito algo bonito, com palavras escolhidas a dedo a roçar o sentimentalismo, mas que aprendeste que o tempo é uma coisa demasiado preciosa e que as coisas têm mais sentimento quando se dizem sem grandes floreados. E então: gosto de ti. E sou só isto, quem gosta de ti, nenhuma outra maneira.

A vida continua a ser do caraças.

The London Diaries: me against the world I

Bebo um cálice de vinho do Porto todas as noites para ficar sóbria.

The London Diaries: me against the world

Estou a fica proficiente na arte da procrastinação. Isso ou ando a ganhar qualidade de vida, sendo discutível para a dita a relevância de dormir mais de 8h. Não sei se é do tempo ou se é de mim.

Hold on to whatever keeps you warm inside I



How can I seduce you?



A moods jerk. Yep, that's me. Nice to meet you. Once and again. How can I seduce you?

Don't be reckless with other people's hearts, And don't put up with people that are reckless with yours.


The London Diaries: what it takes

Notes to self: sair da zona de conforto não é mudar de País, é mudar de atitude. Se estás a duvidar, trabalha para resolver ou rodeia-te de quem sabe.

Well, listen: I thought about you, but I haven’t missed you.


Não afastes os teus olhos dos meus.

If you think that I’ll wait forever.


There was nowhere to go but everywhere, so just keep on rolling under the stars.



A condescendência é como a tolerância: deve evitar-se o mais possível.

De algum modo que não me apetece detalhar aqui pois exigiria um pensamento que a preguiça e o cansaço combinados não me permitem estabelecer a esta hora da  noite - passei a deitar-me cedo -, os julgamentos estão relacionados com os pré-conceitos, que estão relacionados com as generalizações, que estão relacionados com os pressupostos demasiadas vezes. Todos os pressupostos podem ou não ser verdade. O teu poder de argumentação é, porém, incontornável. É possível sucumbir pelas tuas noções.

The London Diaries: contractors

Quando for grande quero ser contractor na minha área: 500 a 1000€/dia, pediu uma, 700£/dia, disse ele. Depois ela perguntou por que é que eu era tão leal à minha empresa. Calei-me.

The London Diaries: keep calm and fake a british accent

Seja a praguejar com "bloody fuckers" ou a desejar boa noite com "good night, darling", invejo-lhe aquele british accent. Há coisas que  não conseguimos copiar. Acho que é a isso que chamam unique selling proposition mas posso estar enganada.

The London Diaries: uma semana e meia de lições aprendidas

Courts são nomes de casas, não são ruas ou pracetas. As latas não têm abertura fácil, é preciso um abre-latas. Ou não encontrei ou só usam sal fino em vez de sal grosso. Chá é para beber a qualquer hora. Feijões é para acompanhar com tudo. A conta da água é anual apesar de poder ser paga mensalmente. O salário é diário apesar de poder ser pago mensalmente. As janelas não têm estores mas cortinados. Nem todos os multibancos são gratuitos. Existe um jornal que é lançado ao final da tarde. Para já, é isto. Hoje nevou.

But if time is all I have.



So I say nothing, you say nothing
In your own way.

Possible is enough.

Às vezes apelamos ao impossível, noutras o possível será o suficiente.

CVV

Parece que já sei de cor o número do meu cartão de crédito. Ainda são mais de 10 dígitos. Isto não pode ser bom.

27th London Lesbian & Gay Film Festival

O principal sponsor é a Accenture. Tenho as minhas dúvidas se isto aconteceria em Portugal.

I would rather be a superb meteor, every atom of me in magnificent glow than a sleepy and permanent planet.


Uma estação. Pessoas que chegam, pessoas que partem. Um encontro entre tantos desencontros possíveis. Uma pessoa na multidão. Uma longa viagem. Faz sentido que tenha sido ali. Dá-me a mão, no caminho explico-te.

I will leave my gun at home.


Coisas que fazem o meu dia, a par de uma refeição cozinhada por mim.

Tu a dizeres que eu ia gostar de aprender a rebolar-me. Tu a dizeres que contratavas a minha empresa só por minha causa.

And it is starting II

Come pastilha de boca aberta mas, em compensação, perguntou se não tenho frio na cama à noite. É um poder que eu tenho.

(o poder de ser parva.)

Hold on to whatever keeps you warm inside.

As palavras enganam, não procures nas palavras, as pessoas estão sempre limitadas ao que conhecem e tudo se transforma, como gostas de me recordar. Há uma inevitabilidade no que somos. Não tentes também as fotografias, são instantes e, apesar do mundo ou por causa dele, é ainda tão fácil sorrir. Mas se uma certeza te bastasse, se uma condição fosse ainda possível, poderia assegurar-te que não sei outros olhos nem outras bocas, que nunca ninguém me falou assim e talvez por isso. Há antes de ti e há depois de ti, e só essa medida. O tu, conceito vago, tornou-se então uma ave feliz. O que te fez diferente é ainda o que te faz diferente. Não procures por isso uma comparação. Vi o sol nascer todos os dias e pôr-se todas as noites mas houve um dia, uma noite que não teve par e é essa que se recorda. Coloca-me as mãos no peito e arranca-me o coração, deixa as tuas pernas à minha volta e beija-me com o instinto. Se precisares, se te apetecer ou sem motivo algum, olha-me nos olhos, pousa a tua mão nas minhas bochechas. Algo simples. Saberás então que é real.

Are you something simple?



(disse que tinhas uns dentes e um cabelo bonito, que eras muito bonita.)

Fingers crossed.


I met you once and I'd fallen for your notions.



A intimidade está connosco como estão as histórias ou as experiências. Podemos contá-la, podemos exibi-la, mas não é transmissível, é pessoal. Não se pense que aqui vai a minha intimidade, não se pense que aquela música me é íntima mas, sabê-la, tê-la, implica-me pela natureza estimá-la. Ter uma coisa é muito diferente de guardá-la tal como ter um corpo é muito diferente de ser um corpo. Há dias em que sou uma pessoa sentimental. Nesses, penso como será cantar ao sol para pessoas que não se conhece, penso que levamos o mesmo barco quando a noite cai.

Teach me: friends with benefits

O que aprendi é sempre menos do que tudo o que ainda tenho para aprender. Ensina-me. Ensina-me agora. E tudo o que vier só poderá ser melhor.

(os peixes, e dizem que os homens, apanham-se pela boca. estou, naturalmente, a falar de gastronomia.)

I looove her, Nick.



I love everything about her, and I'm not a guy who says that lightly. I am a guy who has faked love his entire life. I thought love was just something idiots thought they felt, but this woman has a hold on my heart that I could not break if I wanted too. And there have been times that I wanted to. It has been overwhelming, and humbling. And even painful, at times. But I could not stop loving her any more than I could stop breathing. I am hopelessly, irretrievably, in love with her. More than she knows.

(ah, a beleza da televisão!)

And it is starting I

Mudou as minhas coisas de sítio na casa-de-banho. Estou a acreditar no melhor.

And it is starting

Pergunta se já me estou a fazer à minha colega de casa, impressionante. Também ela me diz que não será difícil, sou rápida. Vai-se a ver e ainda vou descobrir que sou uma pessoa promíscua.


A fogueira começa a apagar-se sobre si mesma, como todas as fogueiras. No entanto, são muitas as centelhas que rasgam a noite.


Spread your legs: it's woman's day.


all the women
all their kisses the
different ways they love and
talk and need.

their ears they all have
ears and
throats and dresses
and shoes and
automobiles and ex-
husbands.

mostly the women are very
warm they remind me of
buttered toast with the butter
melted
in.

there is a look in the
eye: they have been
taken they have been
fooled. I don't quite know what to
do for
them.

I am
a fair cook a good
listener
but I never learned to
dance—I was busy
then with larger things.

but I've enjoyed their different
beds
smoking cigarettes
staring at the
ceilings. I was neither vicious nor
unfair. only
a student.

I know they all have these
feet and barefoot they go across the floor as
I watch their bashful buttocks in the
dark. I know that they like me, some even
love me
but I love very
few.

some give me oranges and vitamin pills;
others talk quietly of
childhood and fathers and
landscapes; some are almost
crazy but none of them are without
meaning; some love
well, others not
so; the best at sex are not always the
best in other
ways; each has limits as I have
limits and we learn
each other
quickly.

all the women all
women all the
bedrooms
the rugs the
photos the
curtains, it's
something like a church only
at times there's
laughter.

those ears those
arms those
elbows those eyes

looking the fondness and
the wanting I have been
held I have been
held.


A Love Poem, Bukowski

Spread your legs.


Do Ouriquense,
porque nem toda a gente sabe escrever do sexo

But if it happens to you the same kind of deal I recommend fire instead of the fool.


If you are going to walk on thin ice you might as well dance.

Há situações que acontecerão só para te ouvir rir.

The most boring and unproductive question one can ask of any religion is whether or not it is true.

Depois de ter visto ontem "How to get to heaven with the Hutterites", ter comprado anteontem o "Religion for Atheists" parece-me hoje um absurdo. Comunidade é, de facto, uma palavra muito próxima de comunismo.


E ela suportava a inacção da sua inteligência e a inércia do seu coração.


(o título vem inspirado do Whitman, que sempre dá que pensar; o resto é só uma coisa minha, isto tudo.)

Amanhã talvez, quem sabe.



But never to touch and never to keep.


If it be your will that I speak no more and my voice be still as it was before.

Não era preciso que eu soubesse o que só sei agora. Se acreditares, isso não muda nada porque há coisas que existem antes de nós e que ficarão para depois de nós. Se for um sentimento, é só porque se sente e se quer fazer sentir, mais nada. Mas há momentos em que o único gesto suficiente seria deitar-te a cabeça no meu colo e adormecer-te longe daqui, onde o mundo fosse infinito e todavia bastasse a nossa respiração para o encher, nenhum outro barulho. Nesses momentos, eu não digo nada por não saber o que dizer, deito-te só a cabeça no meu colo, pouso-te a mão sobre o cabelo, e adormeço-te longe daqui, onde o mundo é ainda infinito.

É proibida a entrada a quem não andar espantado de existir.

Seria mais fácil se, enquanto me queixo da falta de neve, não me dissesses que, a ti,  basta-te existir ou se não dissesses que tudo o que vem de nós nunca é relativo. Seria mais fácil se não fosses a maior e se não dissesses que se eu gostava de ter, que tenha, que se eu gostava de ser, que seja. Se, como as respostas de que não precisas mas encontras, tudo estivesse na wikipedia, seria provavelmente mais fácil. Se não me obrigasses a ler o blog à procura do brasileirismo, que fica muito feio, seria mais fácil. Seria mais fácil se os teus pais não tivessem acertado à primeira, é mesmo isso, ou se a tua filosofia despretensiosa de ser não me tocasse nos ossos. Não te soubesse eu a cor dos olhos e seria muito mais fácil. Se fosses só uma rapariga, seguramente, seria mais fácil. Novamente, é a mim que importa. Um dia ela escreveu que vemos a realidade como somos. Outras, como a queremos.

("eu sei", respondi, e então ela retorquiu "não parece que saibas".)

Não há estranhos quando a música é a mesma.

 

Provavelmente toda a nossa vida é poesia. E todo o objectivo da nossa vida deve ser, quando acabasse, as pessoas dizerem: "Morreu um poema" (Agostinho da Silva)

The London Diaries: cabbage

Também em Inglês não perdi o jeito do quiz: tentando explicar-lhe que falava de couves, disse-lhe que era deste tamanho, verde, para a sopa, e começava por "c".

The London Diaries: carros

Das últimas vezes que cá vim, naturalmente, tirei o maior número possível de fotografias a carros. O único Maybach que vi na vida, vi-o aqui, há uns anos em frente ao Harrod's e com um motorista de luvas brancas à espera da sua senhora. Tentando renunciar à minha condição de ainda turista, ainda não tirei nenhuma fotografia desde que cheguei. Há Rolls-Royce, Aston Martin, Jaguar, Mercedes, Ferrari, Bentley, Maseratti à patada e, literalmente, em qualquer canto, é impressionante. Ontem vi dois Lamborghinis, que ainda não tinha encontrado nestes três vai para quatro dias. Londres, agora vais ter de te esforçar. Pelo sim pelo não, joguei no euromilhões.

The London Diaries: northbound

Da mesma forma que há pessoas com dificuldades em distinguir a esquerda e a direita, descubro que o meu problema está em distinguir o northbound do southbound, no metro. Pelo sim pelo não, olho sempre para os dois lados.

The London Diaries: benches

Cumprindo com uma vontade recente, arranjei já um entretenimento para os próximos fins-de-semana, por aqui (WIP). Cada um tem a sua loucura e esta não é melhor do que a vossa.


(sem conhecer tudo, acho que encontrei o meu sítio de paz: Little Venice.)

The London Diaries: parks

Parece que ontem foi o dia mais agradável do ano, até aqui. Desconhecendo esse facto, fui passear a Regent's Park, que ainda não conhecia. É realmente agradável. Vi esquilos e gansos, muitos casais sentados em bancos, muitas pessoas a correrem ou a passearem os cães, lindas raparigas deitadas na relva a ler Virgínia Wolf, fontes, árvores, flores, o lago. É verdade que, talvez à excepção dos esquilos, também há disto noutros parques, noutros sítios, mas eu estava ali. E, ali, apeteceu-me namorar-te como se ainda não te conhecesse e o teu sorriso fosse um tesouro a ganhar. Pensando bem, ainda é hoje.

The London Diaries: ho(s)tels I

Não tenho casa-de-banho no quarto do hotel mas, em contrapartida, tenho bonitas e agradáveis surpresas no quarto todos os dias, realizadas com empenho por uma simpática Romena que aqui se chama Michele. Hão-de dizer-te que não se pode ter tudo.



The London Diaries: Queen's Park

Como noutra relação, a procura de casa também pode ser influenciada pelo factor pena. Às vezes resulta: já tenho casa. Se daqui se entender alguma coisa, que se clarifique que a minha nova flatmate é Gémeos. Disse-me que escrever um blog só serve a quem não tem uma vida para viver, emprestou-me dois livros, fez-me um chá com leite. Pode ser uma relação com futuro.

Não, nada é por acaso. Mas sentir sem perder tempo a perceber é do melhor que há, quando a coisa é boa.


Do  Uma Mulher não chora, a quem roubo descaradamente o texto e o título.

(e sentir sem perder tempo a perceber é do necessário, quando a coisa é má, diria.)

Maybe some of us were just sketched on napkins.



(o último veio do Aurea Mediocritas)

Along may come a bigger one.


Just because I'm loosing doesn't mean I'm lost

Na sua ingenuidade quase absurda, quase desinteressada do mundo, disse uma coisa cheia de verdade e que, para ele, era uma questão de lógica: só se poderia perder se soubesse onde estava; se não souber onde está, está perdido do quê?

O corpo do Manel, que há-de ter um neto.

Se ele conseguisse já se teria matado, ninguém duvida disso. Se não fossem as mãos que já não se abrem, os pés que já não o acompanham, a boca que já não se expressa, se não fosse o corpo que já não reage e o faz cair a cada passo, babar-se a cada palavra indecifrável, toda a gente sabe que ele já teria dado um tiro na cabeça. Se não o fez foi só porque não conseguiu. Ironia das ironias, tem ainda uma esperança longa de vida, só não se entende de que espécie. O problema é do corpo, que deixou de acompanhar a cabeça, consciente. Degenerativo e regressivo, diz-se. Então, ela engravidou de propósito para que o pai, que sempre quis netos, pudesse conhecer um neto. E agora toda a gente sabe que ele não se matará para poder conhecer o neto.

O corpo é uma prisão. O corpo é uma traição.

The London Diaries: the north face


Não há uma única rua em que não veja alguém a carregar uma mala de viagem. Aqui, toda a gente está sempre em viagem.

The London Diaries: ho(s)tels

Para memória futura: nunca mais reservar hotéis sem elevador, com escadas infinitas, íngremes e alcatifadas. Por vezes, o preço compensa.

The London Diaries: Delícias de Portugal

Curiosamente, descubro que na rua do hotel há uma loja e pastelaria Portuguesa, onde já aproveitei para tomar o pequeno-almoço hoje. Lá dentro, homens de bigode grisalho e boina na cabeça vão discutindo o jogo do Benfica, entre latas de atum Bom Petisco e garrafas de azeite Galo. É bom estar em casa.

(já duas pessoas me disseram que pareço Espanhola. começo a preocupar-me.)

The London Diaries: the viewing

A procura de casa é como um qualquer encontro: arranjamo-nos melhor, sorrimos muito, elogiamos, estamos atentos, fazemos questões interessantes e despedimo-nos com a dose certa de interesse. Se tivermos sorte, convidar-nos-ão para dormir lá em casa.

The London Diaries: o salto

Não vim por obrigação nem por necessidade, queixo-me apenas o suficiente do País e não mais do que o suficiente. Se me perguntarem, vim por opção. Os amigos sabem que foste tu, dizem-me que foste o salto ou o empurrão que faltava a todas as vezes em que já falei disto sem que tivesse avançado. Digo-lhes apenas que talvez e, secretamente, silenciosamente, vou-te agradecendo, curiosa com o que possa acontecer agora. Nunca estive tão perto de ti. Nunca estive tão longe de ti.

The London Diaries: bring the action


P.R. Chief: Dominic... if you'd like to ask your question again?
Journalist: Yes. Anna, how long are you intending to stay here in Britain?
Anna Scott: [pause] Indefinitely. 

A partir de ontem escrevo-vos de Londres.