No antebraço, na letra à mão.

Não existes mas gosto de pensar que sou também quem te conhece como mais ninguém. Quis-te desde o primeiro dia em que ouvi falar de ti, quando eras ainda uma ideia pequenina mas já tão definida e concreta de futuro à espera de despontar, como o poema. Provavelmente nunca ouvirás falar de mim mas foi também para isso que se escreveu aquilo de deitar ao fogo. Porque não existes e já és das minhas pessoas preferidas, acreditas? Sei aquilo de que és feita, os princípios e os desejos. Sei que és livre e simples e a pessoa mais bonita do mundo, não haja dúvidas. A melhor e a maior. De ti, cumprir-se-ão todos os rascunhos. E beijo-te como se pudesses ser minha.

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