The heart of my life, the life of my heart.

"Levels of Life" foi, porventura, o livro mais tocante que li em 2013, ao ponto de me ter conduzido à sepultura de Sarah Bernhardt em Paris e ao festival de balões de ar quente em Bristol, como quem fecha um círculo de uma história familiar. Metade do livro é, sobretudo, o desespero de Julian Barnes à morte da mulher. Li-o sem saber da existência de um outro livro seu sobre a morte e escrito anos antes. Agora que leio este depois de ter lido o outro e, portanto, em ordem inversa aos factos, "Nothing to be Frightened of" parece-me somente o resultado de quem não fazia a menor ideia do que falava, mesmo que tenha sido escrito pela morte dos pais. A morte pode ser sempre igual mas as mortes são todas diferentes.

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