Não voltar a tocar, não voltar a sentir e, ainda assim, tornar real tudo o que se vê.

Queria ter dito “nós” mas venceu-a no último instante o medo do ridículo, a fra(n)queza de quem só vê o que quer ver, e disse, por isso, “dicotomia entre a cabeça e o coração” (ou foi “dicotomia entre a cabeça e o corpo”?). Então, bons entendedores, calaram porque esclarecer seria tarefa tão arriscada quanto interpretar. “Nós” era uma daquelas palavras de risco, exigente de muita presunção. “Nós” não era, portanto, para nós.

(de amar e de doer, como tudo o que vale a pena.)

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