Ninguém é de ninguém (mesmo quando se ama alguém).

Quando sobrar apenas o vento, quando todas as inquietações se quietam, talvez possas então entender que tudo é uma intermitência, uma fragilidade que ninguém destruiu ainda, por sorte. Quando o tempo se demorar, o destino que se aceita, saberás que tudo passa e que a vida é maior do que os olhos que vês, o rosto que acarinhas. Saberás então que nenhuma irritação, nenhuma dor, nenhum ciúme, nenhum rancor ou arrependimento se deitam contigo. Finalmente, saberás que não possuis nada senão o que carregas dentro de ti.

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