O mundo é grande e em todo o lado se vive.

Sou uma fragilidade ambulante mal amparada. Não sopres. Testo o egoísmo da felicidade e hipoteco o correr dos dias por uma utopia, a mais bonita de todas. Oiço-lhes o riso, as histórias, os tropeções, ramos do braço direito quando me toca no esquerdo do peito. Não quero pensar quantas vezes desisti antes do tempo, quantas hesitei, mas arrisco agora todas as palavras na convicção do que só a intimidade asserta. É diferente. Vamos ao princípio buscar as peças que formam o detalhe do sorriso e só terminamos quando o encontramos pleno e imbatível, já horas de limpar a piscina, sair do trabalho e regressar ao abraço da casa. Quando chega, beijo-lhe o rosto por todas as noites e durmo com palavras novas que nunca ouvi.

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