O artista chora e o público, ávido de circos romanos, aplaude. A crítica diz que a sua agonia privada é viciante, busquemos por isso mais, se possível, o sangue. Quando acabou, o público levanta-se das cadeiras para o aplaudir de pé mas isso ele já não veria, sai mal acaba a tormenta e sem olhar para trás. Largou os monstros e recolheu à sua solidão, estava feito o exercício da dor mas demora-se o do esquecimento.
(gosto cada vez mais de ir a concertos em igrejas, à noite.)
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