Não sou assim tão diferente de ti: realço o que me alegra para retirar importância ao que me dói, não porque de facto me importe pouco mas porque preciso que me importe pouco. Na tentativa de convencermos os outros da nossa verdade, não vamos fazendo mais do que convencermo-nos a nós mesmos daquilo que nos custa aceitar, esperando que ninguém note, e, se possível for, esperando que alguém nos admita razão mesmo sem a termos.
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