A ética, sendo a distância que medeia entre o bem e o mal, não é universal ou fundamentalista mas antes parece ser contextualizável e conceito próprio a cada um, definível de acordo com o que caiba no tamanho das suas consciências e na disposição errática dos caprichos. Assim, nenhuma conduta pode dizer-se certa ou errada à luz das regras, leis e costumes, que são de todos. A culpa não é objecto mas só sujeito, não pode ser recebida mas só assumida, não acontece pela consciência dos outros mas apenas pela tua. Só é culpado quem se sente culpado.
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