Defendeu-se dizendo estar à beira do cansaço, como se o cansaço, como a sonolência ou a bebedeira, fossem bastardos de consciência. Mas é no limite do cansaço da paciência, do medo, do tempo, da vertigem, da força, que a tampa salta, o verniz estala e o requinte se perde. Nāo julgues conhecer-te todo até passares essa estrada, pois só aí está a verdade sem censura. Nāo confies nem mesmo em ti próprio até que te suje os pés o pó desse caminho.
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