Eram cinco da manhã e não havia mais táxis naquela parte do aeroporto. Cansada da incompetência do Uber, vou com ele. Dentro do táxi, talvez ele, o mesmo cheiro que encontrei noutros países ex-soviéticos, na escadaria ou no pátio do teu antigo prédio, nos super-mercados, nos autocarros, ou minutos mais tarde, até entre os lençóis da cama, no hotel.
O taxímetro marca 410 hryvnia e vou pagar com cartão. Ele marca 411 na máquina do multibanco e, sincero na sua humildade, aponta para a máquina do multibanco e para o taxímetro. Pede-me mais 1 hryvnia e diz-me sorrindo, num Inglês mais torcido que o meu, "I've been good". Acedo.
Fui depois confirmar quanto valia aquele 1 hryvnia. 3 cêntimos de euro.
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