Silêncio, que se vai cortar um baço.

Não me quero precipitar. Escrevo cada vez menos para errar menos. Sorvo-te com cuidado o riso, a entoação, a dicção imaculada e com vista para o rio. Há que guardar o precioso de cada momento. A consciência insana do que é um momento. A tua voz preenche o espaço e sedimenta-me o fundo. Ficas a ecoar por mim adentro. Dizem-me que és longe, mas ainda te oiço.

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