Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam.

Era a minha primeira escolha. Depois, num repente, o coração, ou outra coisa, aos saltos levou-me para outro sítio. Ainda antes, era essa a minha história de lendas e reis. Eu, em cantigas de amigo carregando em braços a amada. É dessa composição que me lembro e sou bem capaz de até ter desenhado sobre isso. Depois, também no trabalho, o primeiro, com ramais até ali. E, claro, tu, a ligação mais forte e linha tão direita onde pousar a cabeça, minha casa. Agora é esse o mesmo local que me espera. A mesma cidade que sempre me encontrou como quem dá a sina a ler na mão. Ele tem razão quando diz que sempre chegamos aonde nos esperam.

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