Somos todos justiceiros de telemóveis empunhados, prontos a salvar o mundo com o nosso extraordinário poder de observação. A vergonha social, a humilhação pública, protegem os bons costumes e denunciam incompetências e crimes, salve. Antes valia-nos, com pouco sucesso, o livro de reclamações e a polícia. Hoje educar-se-á o homem novo com um “vais direitinho p’ro Facebook”. Nem chega a competir ao culposo fazer ónus da prova – para alguma coisa hão-de servir os lives e as stories, flagrante delito!
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