Retorquimos reticências, indisponibilidades, pequenas mentiras de mitigar a dor. Usamos do disfarce que melhor nos abrigue de, a todo o custo, a qualquer custo, admitirmos a inutilidade daquele laço. Os laços são-no porque se fazem e se desfazem e a maior desfeita é este laço desfeito. Haveremos de julgar o tempo antes de nos julgarmos. Não chegava a ser uma ferida aberta, mas podia ser um incómodo. Algo em que reparávamos só de vez em quando e sem prestar demasiado atenção, algo que haveria de passar. E a verdade é que passou. Nem doeu. Não era, afinal, um incomódo assim tão grande nem um laço assim tão apertado.
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