Talvez a função do amor não seja, como entendi, fazer rir. O que é de facto uma pena pois que isso seria eventual e consideravelmente mais fácil quando se está ao abrigo de uma sangria e do cachorrinho do sr. Jorge – há noites em que é preciso continuar a meter o coração pelos atalhos, como ele diz – mas que ao menos nos permita descobrir uma palavra nova de vez em quando. Por exemplo, que celeuma é o barulho de muitas vozes juntas, uma verdadeira algazarra ou tumulto, e usada em sentido figurado para denominar uma discussão intensa, acalorada, vulgo, polémica.
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