Há noites. Sítios. Cheiros. Certas palavras. A saudade insinua-se como uma mulher de rua. Passo-lhe ao lado como quem finge não a ver enquanto o corpo se acorda indiferente ao meu esforço. É em ti que penso, mulher. Tu, força e fraqueza que sempre me vence. Há esses dias em que preferia que me devesses e viesses a dormir nas minhas palavras como antes. Antes, e não saber que ponto de referência nos limita, antes mas de quê.
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