Da ocupação.

Gosto cada vez mais de estar sozinha. Abomino cada vez mais o esforço de ser social e esgoto a paciência facilmente. Recuso-me até a testá-la. Abandono amigos sem que o saibam. Os outros são-me aparatos e adornos, recursos estilísticos que se apequenam paulatinamente em passados. Tal como as despedidas, há momentos que não devemos prolongar a fim de que deles perdure a melhor memória.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sinto exactamente o mesmo. Não o consigo dizer desta maneira. Tão bem. Obrigada.