Se eu não te conhecesse, poderia ofender-me. Os detalhes que guardo com maior estima são os que mais depressa esqueces. Ainda ontem me apresentavas aquela canção que guardei como se guarda um tesouro - não és dessas pessoas que se partilham com leviandade - e hoje já ma apresentavas de novo, ignorante do que se fez e disse debaixo do sol de Agosto com vista para o futuro. Vivemos assíncronas para as miudezas do sentir, é o que é. Só posso rir, feliz porque te conheço. Quem sabe te esqueces um dia também de nós e “as palavras que quase foram, quase puderam” assentam no sítio onde pertencem. Quem sabe, se depois do fim só existe o princípio.
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