Os sentimentos eram-lhe como decisões. Ela tem razão quando fala da coragem de prosseguir numa escolha, não basta dizê-la, é necessário assumi-la, que nos consuma. Assim os sentimentos não eram em si coisa que lhe aparecesse ou que se pudesse nutrir, abandonar. Decidia amar e fazia disso uma responsabilidade, quase um dever. Os seus sentimentos eram por isso impermeáveis à distância das coisas e às abundantes convenções, mesmo as mais primárias. Quando ela decidia, estava decidido.
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