Dormes cada vez mais longe. É possível que só me descubra no desequilíbrio de sermos, uma estável ambiguidade a que venho notando a ausência. Fazem-me falta os teus imponderáveis e o sonoro da tua gargalhada feliz, confesso. Nunca foste, contudo, um problema a resolver, mas um paradoxo a gerir.
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