Qualquer mãe que o tenha sido adolescente e solteira – ainda as há bastantes – se apressará a dizer, falando do filho, que é o amor da sua vida. É demasiado previsível. Nessas alturas, penso sempre que procuram explicar e justificar um erro olhando-o pelo lado mais simpático, como se o amor tudo transfigurasse, até o passado, e fosse apto a converter erros em decisões. O amor como objecto e como consolação. Nunca encontrei nenhuma mãe adolescente solteira que lamentasse a sua sorte em público e, por isso, desconfio de todas.
1 comentário:
isso porque nunca nos cruzamos.
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