Num instante, abandonam os ideais nacionalistas que os conduziram até ali. Quando estão com fome, não reclamam da origem da comida. Quando jogam futebol, misturam-se uns com os outros. Até mesmo a língua perdeu as suas variantes, não reclamam já o esoterismo de uma identidade única e intransmissível, passou a ser “a nossa língua”, a língua deles. No pátio da prisão não há nacionalistas. A solidão não tem nacionalidade.
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