Viviam em paz, respeitavam-se, e vieram eles, nacionalistas, a incitar ao ódio e à guerra. Por causa deles, milhares morreram. Agora foram eles, nacionalistas, presos e, na prisão, são todos amiguinhos. Pedem aos outros, os que não estão presos senão na dor de terem perdido mães, pais, filhos e filhas, irmãos, vizinhos e amigos, que olhem para eles, todos amiguinhos, já não nacionalistas, e lhes tomem o exemplo. Não conseguem ver a ironia da situação. De repente, a guerra perdera o seu inventado propósito, não tinha servido para nada. De repente, vamos todos afinal viver em paz porque até se está bem assim. Aquela guerra, de repente uma anedota.
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