Repara como é precioso este momento de levantar o braço, levar a colher à boca, dizer adeus e não voltar.

Uma coisa é sabê-lo, outra vivê-lo. A distância confere-me muitas coisas e nem todas são más, como insistem em difamá-la. Gosto da distância. Há nela um sentido de protecção difícil de igualar. Foi só quando ela tropeçou na minha frente, os pés subitamente tão complexos de gerir, que me trespassou no peito a urgência de ser perto. O susto da saudade, como ela escreveu.

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