Gosto
quando as tuas palavras se confundem nas minhas e não temos já a certeza de
quem escreveu o quê. Sobretudo porque tu escreves melhor do que eu, admito. Há
aquelas que são desde sempre tuas e que tomo descaradamente como minhas. Se
soubesse, teria-las eu escrito. Em toda a verdade, poderia ter sido eu. Sou eu
quem tem medo de todos os adjectivos que uso depois de ti. Pois há em ti o pessoal
e o intransmissível. Temo, o irrepetível.
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