A alegria podia encontrar-se pelos cantos, não exigia conquista árdua, busca interior nem a áurea da raridade, podia tropeçar-se nela por distração. A alegria era acessível e diária como uma bica pela manhã. Qualquer um a consegue, qualquer um já esteve alegre. É possível até que uma pessoa simplesmente acorde e se descubra alegre. Bom dia, alegria. Não exige esforços nem feitos, nem aniversários, nem dedicatórias. É tangível e concreta, instantânea. A alegria era o riso dela enquanto escorrega para a água ou o inesperado da tua voz no fim do dia. O diminuto da palavra continha-a e condensava-a como quem vai a tentar conter um vulcão. Era a alegria, joy. Era o teu reparo, em Inglês, tão novo e certo. Alegria, joy.
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