Não foi a prisão que o assustou. Não foi sequer o remorso do crime. Imaginou o falatório no emprego, a reputação arruinada, o desprezo dos amigos, o nojo da vizinhança, a incredulidade da mulher, a incompreensão dos filhos. Não aguentou a vergonha e decidiu matar-se. Morreu de vergonha.
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