Galgar-te a perna e trazer num fôlego nova ordem ao mundo. A tua boca não me dá paz, mesmo recordá-la é entrar num sobressalto. Mas os teus olhos. O meu desejo chateia-te. A ditadura do corpo tem uma voz própria e despreza as resoluções que lhe são alheias. O corpo é este campo de batalha em constante freio. Por amor de deus, a persistência minha, o cansaço teu. Por amor de deus, como uma tonteria inaudita. Existem palavras cruéis como despedidas.
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