Aqui me Confesso...

Não gosto de falsos arrependimentos. Não gosto de enganar as pessoas (os meus pouquíssimos mas muito especiais leitores). Não se trata de qualquer encoberta estratégia de contenção de danos ou de procurar uma maneira simpática de me redimir. Errar é humano e, como humana (demasiado humana!) que sou, erro. Não tenho, por isso, medo de assumir os meus erros. Poderia ter simplesmente apagado o comentário ou o post. Não o fiz.

Acredito que somos, invariavelmente, a soma das escolhas que fazemos, dos actos que tomamos. E, é nesse sentido, que sou apologista de que não devemos ignorar ou fugir às suas consequências. Posto isto, tenho a dizer que hoje cometi plágio (vide post "A Burra e o Totó"). Levei outros a crer, por omissão, que aquele texto era totalmente da minha autoria. "Sujei" as mãos com papel carbono...

Poderia dizer que não tive consciência de que estava a cometer esse crime, mas, embora verdade, soaria a desculpa esfarrada. Não o nego, então. Apropriei-me de palavras terceiras com o intuito de as tornar minhas. E, se noutras ocasiões é difícil reparar na ténue linha que separa a influência e a inspiração da cópia pura, neste caso, é óbvio que se tratou de uma perfeita cópia.

Tem razão quem diz que o programa em si, de tão inútil, nem sequer merecia que me sujeitasse a isto. Concordo. Mas tal não me desculpa. Não se trata de estar a ser demasiado dura comigo mesma. Cometi um erro imperdoável que fere a minha integridade e ética, põe em causa a minha imagem perante os outros e lesa o verdadeiro autor do texto. Na impossibilidade de me poder redimir de tão grande e vergonhosa falta (mea culpa, mea maxima culpa!), apresento aqui, na esperança de que me sirva de alguma coisa, as minhas desculpas públicas e bem visíveis a quem de direito pertence o texto e a todos os que o lêem.

(Aqui fica a prova de que não sou, afinal, tão certinha quanto todos pensam, não é?...)

7 comentários:

A. disse...

Marisa, não é caso para tanto. Só o facto de ter admitido o erro joga muito a seu favor.
Foi pena tê-lo feito sem referir a fonte, quantas vezes postei textos inteiros ou apenas parágrafos de outras pessoas no meu blog, é normal que se o faça, não convém é esquecer a referência.
E sabe, se não fosse ter copiado também a fotografia, possivelmente nem teria reparado no texto. Claro que em seguida o "Pigmalião" saltou-me à vista.
Como lhe disse, nem sequer fiquei muito chateada, para dizer a verdade até me senti um tanto ou quanto lisongeada, pois não escrevo assim tão bem para ser digna de cópia.
Por mim é assunto arquivado, sem ressentimentos. Fica aprendida a lição. Mais vale copiar honestamente que ser apanhado e envergonhar-se depois.

Marisa disse...

Sim, aprendida a lição...
Apesar de tudo, obrigado, então, por não guardar ressentimentos e entender o assunto como arquivado.
*

Anónimo disse...

you girls are taking the concern about such things a step too far......It's just a blog....no one sold anything, no one gained shit.....aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh....it's just a fucking blog.....it doesn't matter.....
:P......AH, meninas.....

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

ups! Double post! Sorry

A. disse...

Kurotenshi
É, de facto, só um blog, mas não deixa de ter importância por isso. O dito post - o original, não a adaptação - foi referido por Pedro Rolo Duarte no seu programa A Janela Indiscreta, na Antena 1. Como vê, embora sem consequências, episódios deste tipo poderiam gerar confusão. Felizmente tudo se esclareceu e a Marisa agiu como gente grande.
É tudo a brincar, sim senhora, é só um blog, pois claro, mas o seu a seu dono.

Alice disse...

O mais importante é ter reconhecido o erro, oxalá toda a gente o fizesse... São coisas que acontecem, não faz mal