E preferência, também têm?

Hoje fui a Fátima com a família. Cada vez mais me enoja aquilo tudo. Basta estar a chover e é ver todos aqueles santinhos cristãos a atropelarem-se uns aos outros, sem respeito por pessoas mais doentes (acho que a minha mãe veio pior do que foi), mães com carrinhos de bébe ou velhinhos (aliás, estes quase são os piores!). Quantos daqueles são mesmo crentes e não apenas cristãos-de-domingo? Gostava de saber...E a nova igreja que custará milhões de euros?? Somos muito ricos...
Acho que nunca desgostei tanto de lá ir como hoje!

E encontrei um "recado" para os noivos e namorados deveras curioso. Para além da normal advertência para o não ao aborto e à promiscuidade, entre outras coisinhas, o dito terminava da seguinte forma: "Por famílias felizes. Com mais de dois filhos." Ridículo! Significará isto que só as famílias com mais de dois filhos são felizes??! E quem os não tiver, cometerá algum sacrilégio, condenados à eterna infelicidade? Até admira não colocarem também "filhos varões"! É que, afinal de contas, a Igreja precisa de mais vocações para padres, diz-se.
Ai senhores!...

4 comentários:

JAM disse...

tudo na religião é falso, quantas vezes disse eu tal coisa a tanta gente.....mas ninguém me ouve....Fátima foi uma mentira....os cristãos não o são, na sua maioria.
Muitos não passam de ótarios que não se regem pelo que acreditam,logo não são o que pensam ser... a religião é estúpida.
A igreja leva Portugal ao fundo, não bastava distrair os nossos antepassados na época do fascismo....agora ainda continuar a fazê-lo e a gastar o dinheiro dos crentes e dos não crentes.....vai lá vai!

Marisa disse...

Pois, era mais fácil acreditar logo em ti mas...uma pessoa tem de crescer à sua própria custa, não é? :)
Já dizia Nietzsche que só houve em toda a História um cristão e, esse, morreu na cruz...

Alice disse...

Hum, eu concordo com o j.a.m. E acho que o Nietzche também disse que só acreditaria num deus que soubesse dançar, não?

Anónimo disse...

Senti o mesmo na minha ultima ida a Fátima. Já a vejo como um cidade comercial-pseudo-religiosa.Tão entediante. Tantas lojas seguidas a venderem exactamente os mesmos artigos com exactamente a mesma (in)utilidade. Gostava de dar, às almas que por lá passam, algo mais que um terço para rezarem. Será que isto traz acrescento à vida de alguém?