Indivíduos que merecem um soco de 3 em 3 anos

"Havia vidas desgraçadas quando não existiam divórcios...
Havia e hoje também há. E agora até há mais. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caem noutras piores.
Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau de agressão.
0 que é isso do grau de agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tives­se um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava."

Monsenhor Luciano Guerra, NS de ontem

2 comentários:

Helena Velho disse...

Ah! Marisa! Esse monsenhor é fantástico!
acho que vou formar uma academia de Macro-Cromos - a par com Bush, o Papa, Putin... - e este vai ser , no mínimo, o tesoureiro!
E um soco de 3 em 3 segundos seria, com toda a certeza, mais acertado a quem debita tamanho discurso!
Mas, é tudo pelas graças de deus, não é?

Marisa disse...

Gostei da ideia da academia de Macro-Cromos! :P Certeza que cabe lá muita gente, infelizmente...
E sim, 3 segundos talvez seja bem mais acertado!
Quanto às graças de deus: lá me fez lembrar do outro "sou ateu graças a deus"! :P
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