Tempo de (te) Amar

Aperta a tua mão na minha. Com força, mais força. Sentes o bater do meu coração quando se perde no teu olhar, perdido já o meu corpo no teu. Sentes? Ouves? Quantas pulsações? Quantas batidas? Quantos suspiros? Quantos momentos e horas e dias e anos entre o teu peito? Quanta vida, que muitos não têm, consigo eu encontrar quando me tocas? Os teus dedos na minha boca. Quanta felicidade e loucura e tudo e nada quando a tua boca se cola à minha? Por isso, não meças o tempo, não meças os minutos, não meças o amor. O tempo é o que tu fazes dele e, simplesmente, há coisas que não se quantificam. Estão. Como eu estou. Tu estás. E nós estamos.

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