Quando a vela descobriu o secreto medo da criança, continuou a emanar uma luz límpida mas progressivamente menos intensa, para criar uma habituação cada dia mais necessária a quem , mesmo sendo criança, não deveria já ter medo dos papões da noite.
A criança acabou assim por se habituar a uma noite cada dia mais escura e a vela sentiu enfim que tinha cumprido o seu dever mas que não poderia viver eternamente em terras de Peter Pan. E um dia simplesmente apagou a sua luz, para não mais viver com o medo de um dia queimar a criança que se recusava a crescer.
Nesse dia aquela criança ganhou a alegria de não mais ter medo do escuro e cresceu. Mas perdeu a melhor companhia das suas noites e ganhou medo da solidão.
A criança acabou assim por se habituar a uma noite cada dia mais escura e a vela sentiu enfim que tinha cumprido o seu dever mas que não poderia viver eternamente em terras de Peter Pan. E um dia simplesmente apagou a sua luz, para não mais viver com o medo de um dia queimar a criança que se recusava a crescer.
Nesse dia aquela criança ganhou a alegria de não mais ter medo do escuro e cresceu. Mas perdeu a melhor companhia das suas noites e ganhou medo da solidão.
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