Humanidade
"há quem prefira pensar nos autores de crimes hediondos como seres destituídos de humanidade, como monstros imersos na sua psicopatologia, como óbvias encarnações satânicas. Por muito que eu compreenda o conforto destas visões na demarcação dos agentes do mal que comporta, tenho-as por utópicas e perigosas. Utópicas porque idealizam o mal, supondo-o provindo de seres destituídos de humanidade, de paixões, de complexidades, de contradições. Perigosas porque nos tornam incapazes de reconhecer em nós, e naqueles que nos são próximos, potenciais carrascos."
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