A dura experiência da vida tem-nos mostrado que não é aconselhável confiar demasiado na natureza humana, em geral.
O destino, quando lhe dá para aí, é capaz de escrever por linhas tortas e torcidas tão bem como deus, ou melhor ainda.
Basta que recordemos a peremptória afirmação daquele famoso jesus de galileia que, nos seus melhores tempos, se gabou de ser capaz de destruir e reconstruir o templo entre a manhã e a noite de um único dia. Ignora-se se foi por falta de mão-de-obra ou de cimento que não o fez, ou se foi por ter chegado à sensata conclusão de que o trabalho não merecia a pena, considerando que se algo se vai destruir para contruí-lo outra vez, melhor será deixar tudo como estava antes.
Porque tudo isto são palavras, e só palavras, fora das palavras não há nada.
Era o tempo em que a andante cavalaria se havia proposto terminar a obra de deus, isto é, eliminar o mal do planeta.
Somos, cada vez mais, os defeitos que temos, não as qualidades.
A voz pública que, como sabemos, é capaz de jurar o que não viu e afirmar o que não sabe.
À igreja não se pede, dá-se.
Ah lutero, lutero, quanta razão tinhas.
Como já deveríamos saber, a representação mais exacta, mais precisa, da alma humana é o labirinto. Com ela tudo é possível.
Os pinheiros bem acenam, mas o céu não lhes responde. Também não responde aos homens, apesar de estes, em sua maioria, saberem desde pequenos as orações precisas, o problema está em acertar com uma língua que deus seja capaz de entender.
Têm razão os cépticos quando afirmam que a história da humanidade é uma interminável sucessão de ocasiões perdidas. Felizmente, graças à inesgotável generosidade da imaginação, cá vamos suprindo as faltas, preenchendo as lacunas o melhor que se pode, rompendo passagens em becos sem saída e que sem saída irão continuar, inventando chaves para abrir portas orfãs de fechadura ou que nunca a tiveram.
O destino, quando lhe dá para aí, é capaz de escrever por linhas tortas e torcidas tão bem como deus, ou melhor ainda.
Basta que recordemos a peremptória afirmação daquele famoso jesus de galileia que, nos seus melhores tempos, se gabou de ser capaz de destruir e reconstruir o templo entre a manhã e a noite de um único dia. Ignora-se se foi por falta de mão-de-obra ou de cimento que não o fez, ou se foi por ter chegado à sensata conclusão de que o trabalho não merecia a pena, considerando que se algo se vai destruir para contruí-lo outra vez, melhor será deixar tudo como estava antes.
Porque tudo isto são palavras, e só palavras, fora das palavras não há nada.
Era o tempo em que a andante cavalaria se havia proposto terminar a obra de deus, isto é, eliminar o mal do planeta.
Somos, cada vez mais, os defeitos que temos, não as qualidades.
A voz pública que, como sabemos, é capaz de jurar o que não viu e afirmar o que não sabe.
À igreja não se pede, dá-se.
Ah lutero, lutero, quanta razão tinhas.
Como já deveríamos saber, a representação mais exacta, mais precisa, da alma humana é o labirinto. Com ela tudo é possível.
Os pinheiros bem acenam, mas o céu não lhes responde. Também não responde aos homens, apesar de estes, em sua maioria, saberem desde pequenos as orações precisas, o problema está em acertar com uma língua que deus seja capaz de entender.
Têm razão os cépticos quando afirmam que a história da humanidade é uma interminável sucessão de ocasiões perdidas. Felizmente, graças à inesgotável generosidade da imaginação, cá vamos suprindo as faltas, preenchendo as lacunas o melhor que se pode, rompendo passagens em becos sem saída e que sem saída irão continuar, inventando chaves para abrir portas orfãs de fechadura ou que nunca a tiveram.
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