Caminhar entre Papoilas

Não te falei tudo o que te queria falar, pois sei que andas cansada e sem tempo. Tenho sempre receio de te ocupar demais e, além disso, fica-me sempre aquela preocupação final, a de esperar o teu sinal para te abraçar e a de o não prolongar demasiado tempo para não se tornar inapropriado. Gosto quando me abraças, tu sabes.

Quando olho nos teus olhos só consigo sorrir - pareces-me tão pequenina - e, porém, dás-me a mim segurança e conselhos, como mãe dedicada que se preocupa e como futura médica que já não consegue sair desse papel porque o vive. Por isso o que recordo não é os perigos do Sol de que me advertiste, lamento, o que recordo é o teu riso enquanto te contava do meu sonho das 4 bolas de pão que custavam 47 euros. Obrigada por caminhares comigo hoje, como me apetecia e como precisava. Como no verso: caminha a meu lado e sê apenas minha amiga.

2 comentários:

Papoila e Orquídea disse...

Em Agosto. Estarei livre para Berlengas e praias - convite indirecto, se é que me percebes (quem sabe nos teus também). Para passeios e conversas. E devaneios tristes pela O. estar longe de nós... (e eu não ser grande amiga de saudades, principalmente dela). E vai ser giro com gelados, e o calor das terras baixas, e os ares nostálgicos das tuas terras médias.

E arroz de repolho.

Quando começam e acabam as tuas férias?

*

Marisa disse...

Férias? Acho que não vou ter disso, mas terei certamente fins-de-semana a combinar(mos).

Obrigado pela tua disponibilidade e presença. [ ]

Ansiosa pelo tão falado arroz de repolho! :p