"Porque a vida humana. Como ela é intensa. Porque o que nela acontece não é o que nela acontece mas a quantidade de nós que acontece nesse acontecer."
"Amar é pôr ao alto e ao longe, treme-se como diante de um deus tresloucado. Amar muito é ter pouco de nós com que se possa ser gente. Amar é ser desgraçado e eu era."
"Não sei fingir que amo pouco quando em mim ama tudo."
"O cão é o nosso outro sem as chatices, as bandalheiras de todos os outros. O cão é o homem em melhor. É a moral mais perfeita porque é feita de deveres sem direitos."
"Não há nada que pensar. Uma ideia muito intensa não dá mais que para vivê-la. Não tenho nada que pensar."
"Mesmo que seja falso. Desde que tenha uma função, é verdadeiro."
"(...) já sei que no mito do Homem que não quero mitificar cabem todos os mitos, mesmo o que nos põe prendas no sapatinho, como se o Homem não fosse mito bastante para não haver mais nenhum."
"(...) porque relembrar? porque recontróis a vida no oco da imaginação? eu sei. Eu sei que tudo é vão e estúpido como a invenção infantil. E todavia. Recuperar o absoluto, mesmo que em ficção. Mas toda a vida é um fingimento e só uma pedra é real. E o estrume."
"Amar é pôr ao alto e ao longe, treme-se como diante de um deus tresloucado. Amar muito é ter pouco de nós com que se possa ser gente. Amar é ser desgraçado e eu era."
"Não sei fingir que amo pouco quando em mim ama tudo."
"O cão é o nosso outro sem as chatices, as bandalheiras de todos os outros. O cão é o homem em melhor. É a moral mais perfeita porque é feita de deveres sem direitos."
"Não há nada que pensar. Uma ideia muito intensa não dá mais que para vivê-la. Não tenho nada que pensar."
"Mesmo que seja falso. Desde que tenha uma função, é verdadeiro."
"(...) já sei que no mito do Homem que não quero mitificar cabem todos os mitos, mesmo o que nos põe prendas no sapatinho, como se o Homem não fosse mito bastante para não haver mais nenhum."
"(...) porque relembrar? porque recontróis a vida no oco da imaginação? eu sei. Eu sei que tudo é vão e estúpido como a invenção infantil. E todavia. Recuperar o absoluto, mesmo que em ficção. Mas toda a vida é um fingimento e só uma pedra é real. E o estrume."
Vergílio Ferreira, Para Sempre
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