O velho mendigo de barba sumida, o mesmo de todos os dias, estava sentado no último degrau das escadas da estação de metro. Magro como todos os dias, envergava um casaco coçado, os joelhos junto ao peito para melhor se abrigar. Junto dele, o copo de todos os dias, Starbucks com moedas míseras dentro, quanta ironia afinal.
Mas, naquele dia, algo de diferente naquela cena de cinema moderno: talvez entusiasmado pela superstição do dia, 13 em Sexta-feira, o velho mendigo de todos os dias, segurava na mão esquerda, bem junto aos olhos, uma qualquer espécie de lente. Na outra mão, o jornal Metro. Via-se que estava compenetrado naquilo que lia. Quem o olhasse com atenção, repararia que lia o horóscopo da Maria Helena Martins.
Mas, naquele dia, algo de diferente naquela cena de cinema moderno: talvez entusiasmado pela superstição do dia, 13 em Sexta-feira, o velho mendigo de todos os dias, segurava na mão esquerda, bem junto aos olhos, uma qualquer espécie de lente. Na outra mão, o jornal Metro. Via-se que estava compenetrado naquilo que lia. Quem o olhasse com atenção, repararia que lia o horóscopo da Maria Helena Martins.
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