E sentindo-se nua correu a cobrir-se

Eles, eles, eles, sempre eles. E tu que não te vês neles e que só queres ser tão igual quanto todos. E calas e ouves, ouves e calas. Eles, lá longe. E nada dizes, temes apenas que não se tenha apercebido da preciosidade das palavras - és tão especial, não és? -, da quase raridade de uma entrega desmedida, como uma private joke que é explicada e assim perde a piada, diário violado na inocência da descoberta. Mas sabes que dás e esperas em troca e isso não é dar sem medida mas tão-somente troca comercial. Eles. E tu que não sabes se ela entende o nós.

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