Everybody is looking for something

Sabes cada vez menos, demoras-te cada vez mais. Evolução, progresso, ora pois. E tu não vês, o que parece nem sempre é. Uma impaciência que pode parecer arrogância. Até onde vai a tua mentira. Abrigas-te numa noite vazia e ainda pensas que o mundo está aí, perdido num suspiro que te fugiu. Quantos disfarces, quantas histórias reinventadas, quantas ainda a criar. Segura-te ao que puderes, não os oiças, eles não sabem nada de ti e tu não sabes nada deles. O cérebro é um lugar estranho onde tu não querias viver. E contudo. Onde está? Onde perdeste? Continuas a perguntar, ignorante que não entende que perguntar não adianta. As perguntas dão muito trabalho, as respostas podem dar muito mais. Porque procuras? É o que é, é o que é.

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