Não conheço gente infeliz
"Só deus sabe o quanto me embaraça fazer o papel da trintona desiludida, que se entusiasma com o que não existe. Antes o papel da suicida crónica. O desespero da tristeza pelo menos é um sentimento selecto. Exige sofisticação. Não é para todos. Já a felicidade é um sentimento pobre. Tem mesmo, parece-me, qualquer coisa de ordinário. Está ao alcance de toda a gente. Toda a gente é bestialmente feliz. Toda a gente vive num anúncio de telemóvel. Não conheço gente infeliz."
Ana de Amsterdam
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