A vida é interessante. Vamos estudá-la II

No metro, ela contava como os pais se tinham conhecido: os dois, 20 anos depois de um primeiro e fugaz encontro, que se encontram por acaso, no mesmo dia, no mesmo hospital, na mesma ala, para fazerem ambos uma operação ao coração.

No coffee-break, ela filosofava sobre como viajar sozinha pode ser uma escolha, natural e lógica de quem não precisa de testemunhas e para quem uma fotografia pode ser só um acto de egocentrismo.


2 comentários:

I disse...

Sempre quis fazer uma viagem sozinha. E não falar durante uns tempos, armada em Céline Dion. Mas a fotografia... se tu te quiseres lembrar de ti própria num determinado momento será isso egocentrismo?

(Gosto de te comentar enquanto actualizas! Fresquinho!)

Marisa disse...

Estive para fazer essa viagem sozinha o ano passado (tinha inclusivamente o bilhete comprado). De resto, acho que tenho feito algumas, mais ou menos sozinha.

Não, a fotografia é uma necessidade (pic or didn't happen) e há dias em que precisamos de provas, para nos lembrarmos, para acreditarmos, para sabermos que sim, éramos nós.

(Gosto que me comentes. Gostava de estar menos cansada. Quero responder-te mais e isto não me chega.)