Chovam lírios e rosas no teu colo! Chovam hinos de glória na tua alma! Hinos de glória e adoração e calma, Meu amor, minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo, Cantos e aroma o ar e sombra a palmar. E quando surge a lua e o mar se acalma, Sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro... Esquece até, esquece, que te adoro... E ao passares por mim, sem que me olhes,
Possam das minhas lágrimas cruéis Nascer sob os teus pés flores fiéis, Que pises distraída ou rindo esfolhes!
:) Do que me lembraste. Já cheguei a saber partes desse poema. Tinha-o num caderno "O Livro em Branco" e havia de entregar esse caderno, quando completo, à Prof. Lídia Reis (que poderia ser a Lídia do Ricardo Reis), que me apresentou este amor às palavras. :)
2 comentários:
Abnegação
Chovam lírios e rosas no teu colo!
Chovam hinos de glória na tua alma!
Hinos de glória e adoração e calma,
Meu amor, minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo,
Cantos e aroma o ar e sombra a palmar.
E quando surge a lua e o mar se acalma,
Sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro...
Esquece até, esquece, que te adoro...
E ao passares por mim, sem que me olhes,
Possam das minhas lágrimas cruéis
Nascer sob os teus pés flores fiéis,
Que pises distraída ou rindo esfolhes!
Antero de Quental
:) Do que me lembraste.
Já cheguei a saber partes desse poema. Tinha-o num caderno "O Livro em Branco" e havia de entregar esse caderno, quando completo, à Prof. Lídia Reis (que poderia ser a Lídia do Ricardo Reis), que me apresentou este amor às palavras. :)
(nostalgias, no plural, como as memórias doces)
Enviar um comentário