(...)
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
(...)
estou cansada e necessito de dormir estou cansada e é preciso eu descansar Nunca ninguém foi tão amado como ela nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão Era mulher era a mulher mais bela mas não há coisa alguma que fazer se certo dia a mão da solidão é pedra em nosso peito
(...)
estava tão sozinha que pensou que a não amavam que todos afinal a utilizavam que viam por trás dela a mais comum imagem dela a cara o corpo de mulher que urge adjectivar mesmo que seja bela o adjectivo a empregar que em vez de ver um todo se decida dissecar analisar partir multiplicar em partes
(...).
Ruy Belo
Às vezes tenho muito medo de te chamar Marilyn e tu achares que eu tenho razão. Raramente tenho razão. Ou talvez apenas quando sei que tenho razão. Para o que quer que seja que ela me sirva, sei que não te quero Marilyn porque não estás sozinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário