Bato a porta devagar

Não sei que te diga, a sério que não. Conseguir dizer-te alguma coisa seria um bom começo, de facto, mas não consigo sequer. Sabes aqueles momentos precipitados em que algo em nós nos impele a magoar, o pagar na mesma moeda e gritar palavras absurdas de que logo nos arrependemos? Ando a melhorar, acredita que sim. E é só por causa desse esforço pessoal e (des)necessário que a única coisa que te digo é que nenhuma relação, qualquer que ela seja, consegue viver só do passado. Cantavas "nunca me esqueci de ti" e eu quero continuar a acreditar, mas mesmo "esqueci" é já uma conjugação tarde demais.

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