"Ainda estava longe quando o pai o viu, e enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço cobrindo-o de beijos. O filho disse-lhe: Pai pequei contra o Céu e contra ti, já não mereço ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a mais bela túnica e vesti-lha; ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o; comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e encontrou-se. E a festa principiou" (Ev. S. Lucas)
Como sempre a parábola do Filho Pródigo. Voltou e, por isso, mata-se em festa o vitelo gordo. Por amor o regresso legitima qualquer humilhação e atenua todo o passado. A necessidade está satisfeita e agora vais estranhar. Cada um por si, obviamente. Sim, algo mudou, disseste cheia de certeza. O telefone tocará e já não serás tu.
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