A secretária-geral da ONU

Diz-se que um aniversário é uma celebração da vida e, apesar disso, ninguém celebra. Ontem choravas de felicidade nessa celebração, festejavas o estares viva e pouca gente saberia isso. Ninguém percebeu que aquele momento era o firmar de uma ressurreição, aquela que, só por ser para ti, eu até acredito. Ninguém entendeu que era um renascimento, uma vitória e uma prova de resiliência. Num ano, o pior de todos os que algum dia sonhaste, a vida poderia ser algo muito diferente da vida, em muitos dias desse ano foi assim. Mas agora ali estavas tu, linda como sempre és, a comemorar o futuro que ainda tens para fazer, talvez a aproveitar melhor, sem dúvida a saborear melhor. A nutrir, apesar de tudo, um carinho e um respeito generoso pelo sofrimento sobre o qual construíste a felicidade - ele escreveu isso, que era preciso acarinhar o parto do sofrimento a dar à luz uma felicidade para crescer, e é tão bonito e tão verdade, não é? E nem eu apreendi tudo o que estava lá, bem sei, mas daquele abraço nosso entendi e continuo aqui. O próximo discurso daquele livro é o teu, discursos que mudam o mundo, como a tua vida a mudar a minha. 

(isto é tão piegas.)

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso é tão piegas que me pôs a chorar outra vez... ai ai...