TVD: don't underestimate the things that I will do

Nunca te disse e nunca te vou dizer mas, sempre que vais, tenho um secreto e assustador receio que não voltes. Que talvez descubras quem eu sou ou quem tu és e que a minha presença se perca nessa descoberta e nunca mais se encontre. Também sei que foi por causa daquela vez, daquele dia bipolar, mas não te vou contar e ninguém precisa de saber. Não é fácil sair, recomeçar, esquecer - não quero que esqueças -, por isso, a minha preocupação que, quase meia-noite, e ainda não tornaste. Não te posso porém dizer nada disto, que a insegurança chama insegurança, e todas as revistas femininas dizem que a auto-confiança é um estímulo e um estimulante e que a insegurança é uma fraqueza do espírito ou a pouca estima da carne. Não te conto nada disto, mas quando chegares hei-de ansiosa procurar-te os olhos para me rever em ti, beijar-te em fúria a boca para lhe sentir o gosto bom, abraçar-te toda até te fazer minha nesse abraço.

4 comentários:

Xu disse...

A insegurança faz parte do passado. Bons amigos permanecem. O beijo e o abraço da 00h30 compensou a ausência.
Apesar da delicadeza da noite estava desejosa de voltar para os teus braços e de sentir o teu calor*

Anónimo disse...

Gosto tanto destes posts.

UPP*

Jamie disse...

Adoro-te, Marisa

I disse...

O medo injustificado é um bom afrodisíaco quando finalmente acalmado :-)